Cracóvia/ Estudante da Universidade de Tecnologia de Cracóvia em uma equipe que trabalha em novos métodos de tratamento de astronautas

Um estudante da Universidade de Tecnologia de Cracóvia, juntamente com cientistas do Canadá, EUA e Áustria, trabalhará em novos métodos para prevenir a desmineralização óssea em astronautas, que são mais suscetíveis a fraturas e osteoporose devido à exposição prolongada à microgravidade.
O programa americano "Andromeda", no qual trabalha o estudante de biotecnologia industrial Kacper Odziomek, é uma iniciativa de uma organização internacional sem fins lucrativos, a Deep Space Initiative. Sua missão é apoiar o desenvolvimento de tecnologias espaciais e disseminar conhecimento sobre elas. O estudante de PK é o único polonês trabalhando na equipe "Osteonautica", focada no desenvolvimento de um conceito para novos meios de neutralizar a desmineralização óssea em astronautas, causada pela exposição prolongada à microgravidade.
"O projeto em que estamos trabalhando é de natureza teórica e analítica. Estou coletando e analisando resultados de pesquisas médicas disponíveis, realizando cálculos ou simulações computacionais e, em seguida, proporei conclusões e soluções na área de terapias bioregenerativas, utilizando, entre outras, a farmacoterapia", explicou Kacper Odziomek, citado no comunicado de imprensa da universidade.
A universidade destacou que a exposição prolongada à microgravidade pode afetar negativamente o sistema musculoesquelético dos astronautas e, em particular, causar perda de massa óssea, minerais ósseos, osteoporose prematura e também aumentar a suscetibilidade a fraturas após a missão. Acrescentou que, como resultado da exposição prolongada à microgravidade, o risco de cálculos renais também aumenta – a homeostase de cálcio alterada pode ser uma causa direta da formação de cálculos renais, e a cólica renal é uma ameaça real para toda a tripulação.
"Essas alterações se devem principalmente à falta de carga, baixa eficiência muscular, hidrodinâmica geral reduzida e perda do gradiente de pressão hidrostática. As predisposições genéticas também desempenham um papel importante", observou Kacper Odziomek.
De acordo com os dados que ele citou, uma redução na densidade óssea de cerca de 1% a 1,5% ao mês foi registrada na Estação Espacial Internacional. Atualmente, a principal medida preventiva é o treinamento físico realizado por até 2 horas por dia, 6 dias por semana, em esteira, ergômetro e ARED, refeições adequadamente balanceadas e variadas e, às vezes, farmacoterapia com bifosfonatos. Novos métodos para apoiar a segurança da saúde dos astronautas incluem o uso de áreas da ciência como biologia, genética, biotecnologia e bioinformática.
A Iniciativa Espaço Profundo foi fundada em 2021 nos Estados Unidos pela primeira astronauta africana, Sara Sabry. Sua missão é aumentar a acessibilidade à ciência espacial, concretizando o pressuposto de que o espaço pertence a toda a humanidade e não deve ser reservado apenas para os escolhidos. A iniciativa DSI é composta por especialistas de todo o mundo, de engenheiros a advogados, e entre os consultores estão especialistas da NASA. A participação de cientistas nos programas de pesquisa da DSI é voluntária. (PAP)
mandioca/barra/
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