A OMS relata que 11 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a distúrbios neurológicos

A OMS publicou seu relatório sobre a situação global dos distúrbios neurológicos.
O relatório observou que uma em cada três pessoas no mundo sofre de distúrbios neurológicos, como derrame, epilepsia, enxaqueca e autismo, e que pessoas em países de baixa e média renda que sofrem desses distúrbios enfrentam maiores dificuldades.
🔹 Agência Anadolu para desenvolvimentos atuais, notícias exclusivas, análises, fotos e vídeos
🔹 AA Live para desenvolvimentos instantâneosO relatório pediu ação urgente contra distúrbios neurológicos, que causam 11 milhões de mortes a cada ano, e alertou que os países devem desenvolver políticas nacionais nessa área.
O relatório, que observou que os distúrbios neurológicos afetam atualmente mais de 40% da população mundial (mais de 3 bilhões de pessoas), afirmou: "Apesar do aumento da carga dessas doenças, os países de baixa renda têm 80 vezes menos neurologistas do que os países de alta renda. Muitos países de baixa e média renda carecem de planos, orçamentos e força de trabalho nacionais. A OMS pede uma ação global urgente, baseada em evidências e coordenada para priorizar a saúde do cérebro e expandir o atendimento neurológico."
OMS pede "ação conjunta"O Dr. Jeremy Farrar, Diretor-Geral Adjunto do Departamento de Promoção da Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da OMS, cujas opiniões foram incluídas no relatório, declarou que milhões de pessoas que vivem com distúrbios neurológicos ao redor do mundo devem fazer tudo para melhorar os serviços de saúde de que necessitam.
Salientando que a maioria dos distúrbios neurológicos pode ser prevenida ou tratada de forma eficaz, Farrar relatou que esses serviços de saúde são particularmente inacessíveis em áreas rurais e carentes, onde as pessoas enfrentam exclusão social e dificuldades financeiras.
“Devemos colocar os pacientes e suas famílias em primeiro lugar e trabalhar juntos para priorizar a saúde do cérebro e garantir que os investimentos apropriados sejam feitos”, disse Farrar.
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