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Social. Um centro de saúde dedicado a crianças sob tutela será inaugurado em setembro em Paris, o primeiro na França.

Social. Um centro de saúde dedicado a crianças sob tutela será inaugurado em setembro em Paris, o primeiro na França.

Diante da falta de cuidados de saúde adequados para crianças sob cuidados, existem soluções. A professora Céline Greco, chefe de departamento do Hospital Necker-Enfants Malades, em Paris, inaugurará o primeiro centro multidisciplinar na França para crianças em serviços de assistência à infância (ASE) até setembro.
A professora Céline Greco, chefe do departamento de medicina da dor e medicina paliativa do Hospital Necker-Enfants Malades, em Paris, ex-criança sob tutela, demonstra grande comprometimento com essa população vulnerável. Foto Sipa/Jeanne Accorsini

A professora Céline Greco, chefe do departamento de medicina da dor e medicina paliativa do Hospital Necker-Enfants Malades, em Paris, ex-criança sob tutela, demonstra profundo compromisso com essa população vulnerável. Foto Sipa/Jeanne Accorsini

Esta é uma novidade na França. Em 6 de maio, foi lançada em Paris a pedra fundamental de um tipo de instalação completamente novo. O centro Asterya acolherá 2.000 menores de idade dos serviços de assistência à infância (ASE) a partir de setembro, permitindo que passem por uma avaliação de saúde completa e se beneficiem de apoio multidisciplinar (saúde, educação, integração profissional, etc.).

A iniciativa por trás deste sistema, que ficará localizado em uma antiga escola, é da professora Céline Greco, chefe do departamento de medicina da dor e medicina paliativa do hospital Necker-Enfants Malades, em Paris, uma ex-criança sob tutela, que está muito envolvida com essa população vulnerável.

Centros de acomodação médica

O relatório da comissão de inquérito sobre "falhas nas políticas públicas de proteção à criança" , publicado em abril, defende a generalização dessa forma de atendimento, financiando a criação de um centro de apoio à criança por região. Esses centros regionais poderiam ser complementados por centros departamentais para garantir o acesso aos cuidados oferecidos em toda a região.

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Laurent Cambon, sociólogo especializado na questão dos assistentes familiares, considera um sistema diferente. Semelhante a um centro residencial medicalizado para idosos (Ehpad), o sociólogo propõe a criação de centros residenciais medicalizados para crianças na ASE: "Isso nos permitiria ter equipe médica em contato com esses jovens. O componente de acomodação seria financiado pelos Departamentos e o componente de saúde pelas agências regionais de saúde."

Ele explica: "Hoje, sabemos que não existem mais psiquiatras; não vamos inventá-los. Pessoalmente, tenho muita fé em enfermeiros de prática avançada. Em vez de esperar seis meses por uma consulta no CMP, um enfermeiro presente o tempo todo seria capaz de avaliar o estado mental da criança."

Assistentes terapêuticos de família

Para Bruno Roy, presidente da Associação Nacional de Cuidadores, Assistentes e Famílias Acolhedoras (ANAMAAF), também seria apropriado desenvolver o sistema familiar terapêutico. Essas famílias, que representam "menos de 5%" do total de cuidadores familiares, têm formação específica para cuidar de crianças que já recebem atendimento psiquiátrico.

"Eles podem recorrer a profissionais (psiquiatras infantis, psicólogos, etc.) principalmente quando a situação exigir, em qualquer momento", explica Bruno Roy.

Reembolso vitalício de cuidados psicológicos

Outra proposta seria permitir o reembolso incondicional de consultas com psicólogos municipais para crianças sujeitas a medida de proteção à criança, sem limite de um número predefinido de consultas anuais, inclusive quando adultas.

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