Onda de calor: sindicato CGT dos Hospices Civils de Lyon denuncia "situação insustentável"

Em meio a uma onda de calor, o sindicato CGT dos Hospices Civils de Lyon denuncia "uma situação insustentável" e aponta a inação das autoridades públicas.
O sindicato CGT dos Hospices Civis de Lyon (HCL) emitiu um comunicado à imprensa em 2 de julho denunciando a "persistente inação " diante das ondas de calor nos hospitais de Lyon. O sindicato aponta a ausência de " medidas estruturais " desde a onda de calor de 2003.
Segundo a CGT (Confederação Geral do Trabalho), " os trabalhadores dos hospitais estão correndo atrás de alguns ventiladores obsoletos ou de aparelhos de ar condicionado portáteis, alugados às pressas... e muitas vezes defeituosos ". Em " prédios às vezes dilapidados ", a situação põe em risco " a saúde dos pacientes mais vulneráveis, bem como a dos cuidadores já exaustos ".
O sindicato também denuncia a falta de recursos básicos: " Não há garrafas de água disponíveis quando necessário e, pior ainda, há recusas da gerência quando os funcionários solicitam ".
A CGT (Confederação Geral do Trabalho) questiona a eficácia do dia de solidariedade criado em 2004: " Para onde foram os 60 bilhões de euros arrecadados desde então? " Este dia deveria financiar a prevenção de riscos ligados à dependência e ao calor extremo.
O sindicato está fazendo quatro exigências ao governo:
- Parem as " medidas de restrição orçamental "
- Lançar “ um verdadeiro plano nacional de renovação hospitalar ”
- Restaurar “ recursos humanos suficientes ”
- Reconstruir " um grande serviço de saúde pública "
Essa mobilização faz parte de um contexto mais amplo de tensões sobre os níveis de pessoal do hospital, com o sindicato CGT citando uma " falta gritante de pessoal " e " funcionários sob pressão o ano todo ".
Lyon Capitale